11/05/2020

Taxa de isolamento social no RN chega a 39% no fim de semana; estado tem pior índice do NE

O Rio Grande do Norte tem o pior índice de cumprimento do isolamento social entre os estados do Nordeste. No Brasil, o estado potiguar ocupa a 5ª posição entre os que menos têm adotado as medidas do afastamento, que são utilizadas para reduzir o avanço da pandemia do novo coronavírus.

Este baixo percentual preocupa as autoridades da Saúde do Governo do RN por que os números mostram que quanto maior a circulação de pessoas, maior o contágio e mais casos graves de Covid-19 surgirão nos próximos 14 dias.

Segundo o estudo, neste sábado (9) o índice do RN na escala de cumprimento das medidas de isolamento era de 39,6%. A pior taxa do Brasil foi a de Goiás: 37,45%. No domingo (10), o índice potiguar chegou a 43%, contudo continuou nas mesma posições nas tabelas regional e nacional, porque os demais estados também cresceram alguns pontos percentuais.

O secretário adjunto da Sesap, Petrônio Spenelli, alerta que sem o afastamento social o Poder Executivo não tem capacidade de lidar com a demanda de infectados. "A situação hoje é de grande risco, mas ainda não entramos em colapso. Isso só acontece quando não tem mais respirador. Mas poderemos chegar a essa situação muito rapidamente porque um paciente de Covid-19 fica, em média, 14 dias na UTI. É um longo tempo para uma vaga ser liberada", informou.

Por Alderi Dantas, 11/05/2020 às 21:03

06/05/2020

Brasil terá mais algumas semanas dramáticas de enfrentamento ao coronavírus, diz estudo; Mortes já são mais de 8,5 mil

Uma universidade de Singapura utilizou um modelo matemático para projetar quando será o fim da pandemia no Brasil e em outros países do mundo [confira aqui]. Segundo o estudo, o Brasil ainda terá mais algumas semanas dramáticas de enfrentamento ao coronavírus. A situação não ficará amena antes de agosto.

As projeções foram comentadas em vídeo divulgado pelo canal da Universidade Estadual Paulista (Unesp), com participação do professor Vitor Engrácia Valenti, da Faculdade de Filosofia e Ciências do campus em Marília.

“Esse modelo considerou que estamos vivendo a fase do pico, que era prevista para ocorrer entre meio de abril e meio de maio. Possivelmente, como já estamos sofrendo o colapso no sistema de saúde em alguns estados, o Brasil está vivendo ainda a fase de avanço do pico. Infelizmente nosso país vai sofrer um pouco mais. Medidas preventivas são essenciais nesse momento”, comenta o professor

No mundo, a previsão é de que a pandemia esteja mais “tranquila” a partir do final de julho, porém as medidas de prevenção – como uso de máscaras e restrições à vida social – serão mantidas até o final de novembro.

O professor da Unesp ressaltou que modelo não tem 100% de garantia, mas é uma previsão matemática, “melhor que futurologia”.

O Brasil tem 125.096 mil casos de coronavírus e 8.535 mortes. Os dados foram atualizados na tarde desta quarta (6).

Por Alderi Dantas, 6/05/2020 às 20:53

05/05/2020

Bolsonaro grita "cala a boca" a jornalistas e mostra - mais uma vez - sua incapacidade de compreender a atividade jornalística

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) lamentou nesta terça, 5, a atitude do presidente Bolsonaro de ter mandado repórteres "calarem a boca" no Palácio da Alvorada. Para a entidade, é uma demonstração de caráter autoritário por parte do presidente.

"Mais uma vez , o presidente mostra sua incapacidade de compreender a atividade jornalística e externa seu caráter autoritário", diz em nota a ANJ. "Os jornalistas trabalham para levar os fatos de interesse público ao conhecimento da população e têm o direito e o dever de inquirir as autoridades públicas."

A ANJ lamentou e disse ser "preocupante" que Bolsonaro faça dos ataques a jornalistas e ao jornalismo "uma rotina contra a civilidade e a convivência democrática".

Além disso, jornalistas iniciaram um protesto pelas redes com a tag #EuNãoMeCalo.

Por Alderi Dantas, 5/05/2020 às 16:51 - Foto: Reprodução Twitter (Carla Vilhena)

04/05/2020

Coronavírus: Brasil passa dos 100 mil casos contabilizados; mortes por covid-19 são 7.025

O Brasil passou dos 100 mil casos oficialmente contabilizados de pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

Segundo informações deste domingo (3/5) do Ministério da Saúde, estão confirmados 101.147 casos, e o número de mortes por covid-19 chega a 7.025. Todos os Estados já têm óbitos confirmados.

Em número de casos confirmados, a maior parte está nos Estados de São Paulo (31.772), Rio de Janeiro (11.139) e Pernambuco (8.643).

Em número de óbitos, São Paulo já tem 2.627 mortos; no Rio, são 1.019 e o Ceará tem o terceiro maior número: 663.

O Amazonas, um dos Estados cujo sistema de saúde se encontra em situação mais crítica atualmente, tem 6.683 casos oficialmente contabilizados, com 548 mortes por covid-19.

Desde 21 de março, o ministério passou a considerar que há casos de transmissão comunitária do vírus em todo o país.

A transmissão comunitária ocorre quando há casos em que não é mais possível identificar a cadeia de infecção. Isso significa que o vírus está circulando livremente na população. A situação é diferente de quando há apenas casos importados ou de transmissão local, em que é possível identificar a origem da infecção.

De acordo com uma análise da Organização Mundial da Saúde (OMS) baseada no estudo de 56 mil pacientes, 80% dos infectados desenvolvem sintomas leves (febre, tosse e, em alguns casos, pneumonia), 14% sintomas severos (dificuldade em respirar e falta de ar) e 6% doença grave (insuficiência pulmonar, choque séptico, falência de órgãos e risco de morte).

Porém, no dia em que o Brasil atinge essa triste marca o presidente Bolsonaro voltou a dar maus exemplos. Sem usar máscaras e semblante sorridente o presidente - capa do jornal Extra - que se diz patriota, saiu para participar de uma manifestação golpista, pedindo intervenção militar, fechamento do Congresso e do STF e, ainda, acompanhado com as bandeiras dos EUA e de Israel, fazendo o estilo: E daí?

Por Alderi Dantas, 4/05/2020 às 06:36

03/05/2020

Voltar à “normalidade” é auto-condenar-se

Por Leonardo Boff - filósofo, teólogo e professor aposentado de Ética da UERJ

Quando passar a pandemia do coronavírus não nos é permitido voltar à “normalidade” anterior. Seria, em primeiro lugar,um desprezo pelos milhares que morreram sufocados pelo vírus e uma falta de solidariedade para com os parentes e amigos. Em segundo lugar, seria uma demonstração de que não aprendemos nada daquilo que é ou foi mais que uma crise, mas um chamado urgente para mudarmos a nossa forma de habitar a única Casa Comum. Temos a ver com um apelo da própria Terra viva, esse super-organismo que se autoregula do qual somos sua porção inteligente e consciente.

O atual sistema põe em risco as bases da vida
Voltar à conformação anterior do mundo, hegemonizado pelo capitalismo neoliberal, incapaz de resolver suas contradições internas e cujo DNA é sua voracidade por um crescimento ilimitado à custa da super-exploração da natureza e da indiferença face à pobreza e miséria da grande maioria da humanidade produzida por ele, é esquecer que tal conformação está abalando os fundamentos ecológicos que sustentam toda a vida no planeta. Voltar à “normalidade”anterior (bisness as usual) é prolongar uma situação que poderá significar a nossa própria auto-destruição.

Se não fizermos uma “conversão ecológica radical”, nas palavras do Papa Francisco, a Terra viva poderá reagir e contra-atacar com vírus ainda mais violentos, capazes de fazer desaparecer a espécie humana. Essa não é uma opinião meramente pessoal, mas de muitos biólogos, cosmólogos e ecologistas que sistematicamente acompanham a crescente degradação dos sitema-vida e do sistema-Terra. Dez anos atrás (2010), como fruto de minhas pesquisas em cosmologia e novo paradigma ecológico, escrevi o livro:Cuidar da Terra-proteger a vida: como evitar o fim do mundo”(Record). Os prognósticos que avançava, se viram plenamente confirmados pela atual situação.

O projeto capitalista e neoliberal foi refutado
Uma lição que eruimos da pandemia é esta: se tivésses seguido os ideais do capitalismo neoliberal, -competição, acumulação privada, individualismo, primazia do mercado sobre a vida e a minimilização do Estado - a maioria da humanidade estaria perdida. O que nos tem salvado foi a cooperação, a interdependência de todos com todos, a solidariedade e um Estado suficientemente apetrechado para ofecer a chance universal de tratamento docoranovírus, no caso do Brasil, o SUS (Sistema Único de Saúde).

Fizemos algumas descobertas: precisamos de um contrato social mundial, pois somos ainda reféns do ultrapassado soberanismo de cada país. Problemas globais exigem uma solução global, concertada entre todos os países. Vimos o desastre na Comunidade Europeia, na qual cada país tinha seu plano, sem considerar a cooperação necessária de outros países. Foi uma devastação generalizada na Itália,Espanha e ultimamente nos USA onde a medicina é toda privatizada.

Outra descoberta foi a urgência de um centro plural de governança global para garantir à toda a comunidade de vida (não só a humana mas de todos os seres vivos) o suficiente e decente para viver. Os bens e serviços naturais são escassos e muitos não renováveis. Com eles devemos atender as demandas básicas do sistema-vida, pensando ainda nas futuras gerações. Aqui é o lugar de se criar uma renda universal mínima para todos, pregação persistente do valoroso e digno político Eduardo Suplicy.

Uma comunidade de destino compartilhado
Os chineses viram com clareza esta exigência ao impulsionar “uma comunidade de destino compartilhado para toda a humanidade”,texto incorporado no renovado artigo 35 da Constituição Chinesa. Desta vez, ou nos salvamos todos ou todos engrossaremos o cortejo dos que rumam em direção da sepultura coletiva. Por isso temos que mudar urgentemente o nosso modo de nos relacionar com a natureza e a Terra, não como senhores, montados sobre ela, delapidando-a mas como partes conscientes e responsáveis, colocando-nos junto e ao pé dela, cuidadores de toda a vida.

Ao famoso TINA (There Is No Alternative), “não há outra alternativa” da cultura do capital, devemos contrapor outra TINA (There Is a New Alternative) “há uma nova alternativa”. Se na primeira alternativa a centralidade era ocupada pelo lucro, pelo mercado e pela dominação da natureza e dos outros (imperialismo), nesta segunda será a vida em sua vasta diversidade, também humana com suas muitas culturas e tradições que organizará a nova forma de habitar a Casa Comum. Isso é possível e está dentro das possibilidades humanas: temos ciência e tecnologia, temos uma acumulação fantática de riqueza monetária, mas falta à grande maioria da humanide e, pior, dos chefes de Estado a consciência desta necessidade e a vontade política de implementá-la. Talvez, face a um risco real de nosso desaparecimento como espécie, porque atingimos os limites insuportáveis da Terra, o instinto de sobrevivência nos fará sociáveis, fraternos e todos colaboradores e solidários uns para com os outros. O tempo da competição passou. Agora é o tempo da cooperação.

A inauguração de uma civilização biocentrada
Creio que iremos inaugurar uma civilização biocentrada,cuidadosa, amiga da vida e como dizem alguns, “a Terra da boa esperança”. O “bien vivir e convivir” dos andinos terá condições de realizar-se: a harmonia de todos com todos, na família, na sociedade, com os demais seres da natureza, com as águas, com montanhas e até com as estrelas do firmamento.

Como bem disse o Nobel de economia Joseph Stiglitz: “teremos uma ciência não a serviço do mercado, mas o mercado à serviço da ciência”e eu acrescentaria, e a ciência à serviço da vida.

Não sairemos da pandemia do roconavírus como entramos. Seguramente far-se-ão mudanças significativas, quem sabe, até estruturais. Acertadamente disse a liderança indígena muito conhecida, Ailton Krenak, daetnia krenak, do vale do Rio Doce:”Não sei se vamos sair dessa experiêndcia da mesma maneira que entramos. É como um tranco para olharmos o que realmente importa; o futuro é aqui e agora, podemos não estar vivos amanha; tomara que não voltemos à normalidade”(O Globo,01/05/2020, B 6).

Logicamente, não podemos imaginar que as transformações se farão de um dia para o outro. É comprensível que as fábricas e as cadeias produtivas vão querer retomar a lógica anterior. Mas não serão mais aceitáveis. Deverão submeter-se a um processo de reconversão no qual todo o aparato produtivo industial e agroindustiral deverá incorporar como elemento essencial o fator ecológico. Não basta a responsabilidade social das empresas. Impor-se-á uma responsabilidade sócio-ecológica.

Buscar-se-ão energias alternativas às fósseis, menos impactantes sobre os ecossitemas. Cuidar-se-á mais da atmosfera, das águas e das florestas. A salvaguarda da biodiversidade será fundamental para o futuro da vida e da alimentação humana e de toda a comunidade de vida.

Que tipo de Terra queremos para o futuro?
Seguramente haverá uma grande discussão de ideias sobre que futuro queremos e que tipo de Terra na qual queremos habitar. Qual será a conformação mais adequada à atual fase da Terra e da própria humanidade, a fase da planetização e da percepção cada vez mais clara que não temos outra CasaComum para habitar senão esta. E que temos um destino comum, feliz ou trágico. Para que seja feliz, importa cuidar dela para que todos possam caber dentro, a natureza incluida.

Há o risco real de uma polarização de modelos binários: por um lado movimentos de integração de cooperação geral e por outro, a reafirmação das soberanias nacionais com seu proteccionismo. Por um lado o capitalismo “natural” e verde e por outro o comunismo reinventado e de terceira geração como prognosticam Alain Badiou e Slavoy Zizek.

Outros temem um processo de radical brutalização por parte dos “donos do poder econômco e militar” para garantir seus privilégios e seus capitais. Seria um despotismo de forma diferente pois contaria com os meioscibernéticos e a inteligência artificial com seus complexos algoritmos, um sistema de vigilância sobre todas as pessoas do planeta. A vida social e asliberdades estariam permanentemente ameaçadas. A todo poder sempre emerge um anti-poder. Surgeriram grandes confrontos e conflitos por causa da exclusão e da miséria de milhões que, apesar da vigilância, não se contentarão com as migalhas que cairem das mesas dos ricos epulões.

Não são poucos que propõem uma glocalização vale dizer, o acento será colocado no local, na região com suas especificidades geológicas, físicas, ecológicas e culturais mas aberta ao global que a todos envolve. Nesse bioregionalismo poder-se-ia realizar de fato um real desenvolvimento sustentável, aproveitando os bens e serviços locais. Praticamente tudo se realizará na região, com empresas menores, com uma produção agroecológica, sem precisar de longos transportes que consomem energias e poluem. A cultura, as artes e as tradições serão reanimadas como parte importante da vida social. A governança será participativa, diminuindo as desigualdades e tornando menor a pobreza, sempre possível, nas sociedades complexas. É a tese que o cosmólogo Mark Hathaway e eu defendemos em nosso livro comum O Tao da Libertação (2010) que teve boa acolhida no meio científico e entre os ecologistas a ponto de Fritjob Capra ter se oferecido a fazer um instigante prefácio.

Outros veem a possibilidade de um ecosocialismo planetário, capaz de realizar aquilo que o capitalismo, por sua essência competitivo e excludente se mostra incapaz defazer: um contrato social mundial, igualitário e inclusivo, respeitador da natureza no qual o nós (o comunitário e societário) e não o eu (individualismo) será o eixo estruturador das sociedades e da comunidade mundial. Ele encontrou no franco-brasileiro Michael Löwy o seu mais brilhante formulador. Teremos em fim como reafirma a Carta da Terra bem como a encíclica do Papa Francisco “sobre o cuidado da Casa Comum” um modo realmente sustentável de vida e não apenas um desenvolvimento sustentável.

Enfim, passaremos de uma sociedade industrialista/consumista para uma sociedade de sustentação de toda a vida com um consumo sóbrio e solidário; de um cultura de acumulação de bens materiaspara uma cultura humanístico-espiritual na qual os bens intangíveis como a solidariedada, a justiça social, a cooperação, os laços afetivos e não em último lugar a amorosidade e a logique du coeur estarão em seus fundamentos.

Não sabemos qual tendência predominará. O ser humano é complexo e indecifrável, é movido por benevolência mas também por boçalidade. É completo mas não está ainda totalmente pronto. Irá aprender, por erros e acertos, que a melhor conformação para a convivência humana junto com todos os demais seres da Mãe Terra deve se orientar pela lógica do próprio universo:este está estruturado, como nos dizem notáveis cosmólogos e físicos quânticos, por redes complexas de inter-retro-relações. Tudo é relação. Na existe fora a da relação. Todos se entreajudam para continuar existindo e podendo co-evoluir. O próprio ser humano é um rizoma (bulbo de raízes) de relações em todas as direções.

Se me é permitido dizer em termos teológicos: é a imagem e semelhança da Divindade que emerge como a íntima relação de três Infinitos,cada um sigular (as singularidades não se somam) de Pai, Filho e Espírito Santo que eternamente existem um para o outro, com o outro, no outro e através dooutro, constituindo um Deus-comunhão de amor, de bondade e de infinita beleza.

Tempos de crise como o nosso, de passagem de um tipo demundo para outro, são também tempos de grande sonhos e utopias. São elas que nos movem na direção do futuro, incorporando o passado, mas fazendo a própria pegada no chão da vida. É fácil pisar na pegada deixada por outros. Mas ela não nos leva mais a nenhum caminho esperançador. Devemos fazer a nossa pegada, marcada pela inarredável esperança da vitória da vida, pois o caminho se faz caminhando e sonhando. Então caminhemos.

Postado em 3/05/2020 às 19:00

01/05/2020

Moro presta depoimento à PF sobre acusações contra Bolsonaro neste sábado, 2

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, Sergio Moro, vai prestar depoimento neste sábado (2) na Polícia Federal (PF), em Curitiba (PR). Moro será questionado sobre as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir no trabalho da PF e em inquéritos relacionados a familiares.

As acusações foram feitas pelo ex-ministro quando ele anunciou sua saída do governo, há uma semana.

O depoimento foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, que preside a investigação.

Nesta quinta-feira (30) Celso de Mello determinou que Moro fosse ouvido em 5 dias, atendendo a pedido de parlamentares. O prazo anterior dado pelo ministro era de 60 dias.

O inquérito foi autorizado pelo STF e vai investigar se as acusações de Moro são verdadeiras. Se não forem, o ex-ministro poderá responder na Justiça por denunciação caluniosa e crimes contra a honra.

Por Alderi Dantas, 1/05/2020 às 21:28