30/11/2018

Katiquero faz festa para celebrar seus 39 anos

O bar Katiquero, na avenida Sen. João Câmara - artéria principal do Assu - festeja trinta e nove anos junto com os seus clientes. A data transcorre nesse dia 30, a comemoração será neste sábado, 1º de dezembro, a partir das 21h, com muita música de presente para o público em geral sob o comando do Forró Envolvente e Vê Barreto & Mateus Santos.

Desde 1979, o Katiquero é reconhecido na cena assuense por oferecer sempre os melhores produtos, um ambiente agradável e um atendimento de altíssima qualidade prestado por uma equipe motivada.

A história do Katiquero começou como uma bodega fundada por João Domingos dos Santos, genitor de Antônio Jerônimo dos Santos, proprietário da marca. Foi após algumas conversas entre Antonio, primos e amigos que costumeiramente estavam reunidos aos domingos que surgiu a ideia para o nome Katiquero e os novos ares para a antiga bodega de João Domingos.

Ao longo da história o local preserva um público fiel e, no geral, as pessoas saem fãs do local e da carne de sol com macaxeira, prato que ecoa facilmente na propaganda boca a boca e deu fama ao Katiquero. Assim, a carne de sol com macaxeira servida com ótima qualidade e preço acessível tornou-se o referencial do Katiquero.

“A carne de sol com macaxeira saída da nossa cozinha é toda ela preparada com capricho e uma receita original, impossível de se encontrar igual, é o acompanhamento mais elogiado, de forma que mantém o Katiquero em posição de destaque no mercado”, explica Júnior Oliveira, administrador da casa há dois anos e seis meses.

SERVIÇO

Aniversário 39 anos do Katiquero

Sábado, 1° de dezembro de 2018, a partir das 21h. Acesso sem a cobrança de ingresso

Avenida Senador João Câmara, 1350 – Assu/RN

Por Alderi Dantas, 30/11/2018 às 21:00

19/11/2018

“Bolsonaro foi o candidato do colapso e precisa dele para se manter no poder”, afirma filósofo Marcos Nobre

O filósofo Marcos Nobre, professor da UNICAMP e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), defende que as forças políticas que não estão alinhadas ao governo de Jair Bolsonaro precisam se unir em torno de uma frente democrática para resistir às suas investidas autoritárias ao mesmo tempo em que buscam repactuar as regras da democracia brasileira.  

Sua tese é a de que o impeachment de Dilma Rousseff ainda não acabou, uma vez que o sistema político não se reorganizou desde então. "A eleição de Bolsonaro não foi de renovação, mas de destruição. E ele precisa do colapso pra se manter no poder", argumentou, em entrevista ao EL PAÍS nesta segunda-feira, 19. Para reconectar a sociedade ao sistema político, ele ainda defende que os partidos se abram através de prévias e mecanismos mais justos de distribuição dos recursos públicos partidários. 

Veja os destaques da conversa AQUI.

Por Alderi Dantas, 19/11/2018 às 12:37

14/11/2018

RN perde 142 médicos com saída de Cuba do programa Mais Médicos no Brasil

O Rio Grande do Norte perde 142 médicos cubanos que participam do programa social Mais Médicos no Brasil. O Ministério da Saúde de Cuba divulgou, nesta quarta-feira (14), a decisão de não fazer mais parte do projeto porque que as mudanças anunciadas pelo presidente eleito do Brasil  descumprem as garantias acordadas desde o início do projeto, há cinco anos.

De acordo com assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Saúde Pública, ao todo, 282 médicos estão em atividade no RN através do Programa Mais Médicos. Destes, 142 são cubanos e atuam em 67 municípios do RN.

Para sanar a deficiência de médicos na rede pública com a saída dos cubanos o Estado pretende se articular com o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde para discutir quais estratégias serão criadas para cobrir esses vazios.

Em nota, o Governo de Cuba afirmou que considera que a ideologia do presidente eleito do Brasil em 2018, Jair Bolsonaro, ameaça a integridades dos profissionais cubanos. E também não admite que o gestor questione a preparação dos médicos para condicionar a permanência deles no programa.

Por Alderi Dantas, 14/11/2018 às 19:39 - Foto: Araquém Alcântara

12/11/2018

Nordeste: governadores atuarão em bloco para evitar escanteio de Bolsonaro

A partir de janeiro do ano que vem, os nove Estados da região estarão governados ou pelo PT ou por partidos aliados, como o PSB e o PCdoB, representando a única região totalmente sob o Governo de siglas da oposição ao novo presidente. O cenário distinto ao do restante do país, onde Bolsonaro venceu, causou preocupação entre os políticos locais, que decidiram que a região deve atuar em bloco e não individualmente, para dar maior musculatura às demandas regionais.

O esforço é por fazer chegar até a mesa de Bolsonaro uma pauta priorizando três temas mais urgentes: água, segurança pública e saúde. Em relação à água, tema sensível para a região que viveu nos últimos anos uma seca histórica, a demanda é pela retomada das grandes obras que levam o abastecimento oriundo da transposição do rio São Francisco até os moradores do semiárido. No âmbito da saúde, os mandatários reivindicarão a revisão da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). Os governadores pedirão aumento na participação do Governo Federal nos repasses aos hospitais públicos dos Estados. O tema é sensível, já que baterá de frente com a barreira imposta pela PEC do teto de gastos, que limitou o crescimento dos investimentos públicos pelos próximos 20 anos.

A mesma dificuldade pode ser imposta pelas reivindicações na área de segurança pública. Aqui, além dos problemas comuns a todos os Estados, como investimento no aumento do efetivo policial e em sua remuneração, a região Nordeste tem uma questão pontual: a realização de um trabalho de inteligência para desmontar quadrilhas interestaduais especializadas na explosão de caixas eletrônicos. Esse tipo de crime gera um efeito cascata que contribuiu para o aumento dos índices de violência na região. Isso porque, em muitas cidades, há apenas uma agência bancária. Com a explosão dos caixas dessas agências, os clientes precisam se deslocar para as cidades vizinhas para realizar saques e pagamentos. A circulação dessas pessoas com dinheiro pelas estradas torna-se um alvo fácil de assaltos e latrocínio.

Nesta eleição, Fernando Haddad obteve 69% dos votos da região Nordeste no segundo turno. Ainda assim, ele perdeu em três capitais: João Pessoa (PB), Natal (RN) e Maceió (AL), sendo nessa última, onde Bolsonaro obteve o maior percentual de votos, 61%. Embora Haddad tenha levado a maioria dos votos na região —20,3 milhões—, o presidente eleito amealhou 8,8 milhões de eleitores. Durante a campanha, muitas capitais nordestinas promoveram atos pró-Bolsonaro, e esse apoio popular sustenta a teoria de que o novo presidente não deve virar as costas para a região.

Sabendo da importância dos nordestinos para sua eleição, Bolsonaro acenou para a população local algumas vezes durante sua campanha. Para se aproximar de um público que historicamente elege o PT, colocou o chapéu de couro, tradicional ornamento local, e afirmou ser nordestino também, argumentando que o sogro nasceu no Ceará. Em uma TV no Piauí, afirmou que acabaria com o “coitadismo” dos nordestinos. Logo após o primeiro turno, em sua primeira entrevista, fez um agradecimento especial aos eleitores do Nordeste. Na sequência, lançou a proposta de 13º para o Bolsa Família, ideia claramente direcionada aos eleitores da região, que abriga metade dos 14 milhões de beneficiados pelo programa.

Porém, seu plano de Governo registrado no TSE trata pouco da região. Menciona o Nordeste somente quando aborda a área de energia, ao afirmar que é um local com “grande potencial de desenvolver fontes de energia renovável, solar e eólica”.

Por Alderi Dantas, 12/11/2018 às 20:50 - Com informações do El  País (Brasil)

09/11/2018

Juízes do STF já ganham mais que colegas europeus, mesmo sem reajuste

O plenário do Senado aprovou, esta semana, um aumento de 16,3% nos salários dos ministros do STF. Com o aumento, os salários dos ministros passarão dos atuais R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil.

O aumento foi pedido pelos próprios ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiram incluir no Orçamento de 2019 uma autorização para o reajuste salarial em 2019. Em agosto, o presidente Michel Temer fechou um acordo com os ministros em troca do fim do auxílio-moradia.

Os salários do STF servem de parâmetro para os demais cargos do Judiciário. Por isto, o aumento custará ao menos R$ 1,7 bilhão para a União no ano que vem, segundo uma nota técnica divulgada na quarta-feira (7) pela Consultoria de Orçamento do Senado. Nos Estados, o impacto deve ser ainda maior.

O ministro Ricardo Lewandowski, autor de um dos votos favoráveis à medida, chegou a dizer que o reajuste era “modestíssimo”.

Se comparados com os vencimentos de juízes em outros países, porém, os contracheques do Judiciário brasileiro estão longe de ser modestos.

Um estudo de 2016 da Comissão Europeia para a Eficiência da Justiça (Cepej, na sigla em francês) mostra que, em 2014, um juiz da Suprema Corte dos países do bloco ganhava 4,5 vezes mais que a renda média de um trabalhador europeu. No Brasil, a realidade do salário do STF é ainda mais distante da média da população: o salário-base de R$ 33,7 mil do Supremo Tribunal Federal corresponde a 16 vezes a renda média de um trabalhador do país (que era de R$ 2.154 no fim de 2017).

Em 2014, um magistrado da Suprema Corte de um país da União Europeia recebia, em média, 65,7 mil euros por ano. Ao câmbio de hoje, o valor equivaleria a cerca de R$ 287 mil – ou R$ 23,9 mil mensais.

Segundo a última edição do relatório Justiça em Números, produzido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil tem hoje cerca de 18 mil magistrados (juízes, desembargadores, ministros). Eles custam cada um, em média, R$ 47,7 mil por mês – incluindo salários, benefícios e auxílios.

Por Alderi Dantas, 09/11/2018 às 22:09 - Com informações do portal Terra

08/11/2018

Servidores dão abraço simbólico no prédio do Ministério do Trabalho

Servidores do Ministério do Trabalho fizeram nesta quinta-feira (8) um abraço simbólico ao redor do edifício principal na Esplanada dos Ministérios. Foi uma reação coletiva ao anúncio do presidente eleito, Jair Bolsonaro, de extinguir a pasta e desmembrá-la em pelo menos três áreas – Educação, Economia e uma terceira a ser definida.

O setor de Recursos Humanos do Ministério do Trabalho informou que cerca de 600 funcionários participaram do abraço coletivo no esforço de mostrar para a sociedade a relevância da pasta.

O auditor fiscal do trabalho Antônio Alves Mendonça Júnior, funcionário do Ministério do Trabalho, ressaltou que a pasta tem funções específicas e que extingui-la pode levar a um desequilíbrio nas atividades desempenhadas hoje.

“O ministério é a casa da fiscalização do trabalho, instrumento pelo qual se combate o trabalho infantil e se garante a saúde e a segurança do trabalhador. O órgão é essencial para equilibrar essa balança, que é desequilibrada por natureza. O Ministério do Trabalho é fundamental para garantir os direitos dos trabalhadores.”

Por Alderi Dantas, 08/11/2018 às 19:37 - Com informações da Agência Brasil

07/11/2018

Senado aprova reajuste dos subsídios para o STF e o MPF

Após articulação anunciada como "operação relâmpago" do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), o plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (7) projetos de lei que concedem aumento aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao procurador-geral da República. O reajuste altera o subsídio dos 11 integrantes do STF e da atual chefe do Ministério Público Federal, Raquel Dodge, de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil e provoca um efeito cascata sobre os funcionários do Judiciário, abrindo caminho também para um possível aumento dos vencimentos dos parlamentares e do presidente da República.

Os dois projetos de lei que previam os aumentos já haviam sido aprovados na Câmara dos Deputados e agora seguem para a sanção presidencial.

Relator do projeto na CAE que havia emitido um parecer contrário ao texto, Ricardo Ferraço (PSDB-ES) disse que a matéria viola a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Constituição, já que não há dotação orçamentária suficiente para o aumento.

Reajuste nas contas do RN serão de R$ 25 milhões

Com a aprovação de aumento para ministros do Supremo Tribunal Federal haverá “efeito cascata” no Judiciário do Rio Grande do Norte, uma vez que salários de desembargadores, juízes, procuradores e promotores de Justiça serão reajustados na mesma proporção. As estimativas preliminares indicam que isso implicará gastos adicionais de R$ 25,8 milhões por ano no Rio Grande do Norte.

Caso o aumento seja sancionado, os desembargadores do Rio Grande do Norte – por exemplo – terão o salário-base saltando de R$ 30,4 mil para R$ 35,4 mil.

Implicação

Projeções de gastos adicionais Tribunal de Justiça do RN


Sem o reajuste, o TJ gasta com salário-base de magistrados, por mês, R$ 6.981.916,95. Com o reajuste, o TJ gastará com salário-base, por mês, R$ 8.125.554,94

Ministério Público do RN

Sem o reajuste, o MP gasta com salário-base, por mês, R$ 5.819.573,15 Com o reajuste, o MP gasta com salário-base, por mês, R$ 6.772.819,20

Por Alderi Dantas, 07/11/2018 às 21:29

06/11/2018

Governo do RN precisa de R$ 1,2 bilhão para deixar em dia salários dos servidores

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte (RN) precisa somar pelo menos R$ 1,2 bilhão para finalizar o ano com todas as obrigações salariais em dia, conforme reportagem da edição desta terça-feira, 06, da Tribuna do Norte.

Segundo levantamento do Fórum de Servidores, em diálogo com o jornal, faltam R$ 140 milhões para regularizar o restante do décimo-terceiro de 2017 e, mais ou menos, o mesmo valor para o restante do salário de outubro de 2018.

Além disso, faltam as folhas de novembro e dezembro, que custam em torno de R$ 450 milhões cada. Falta ainda o décimo terceiro de 2018, cuja parcela de 40% já foi paga apenas para servidores da educação e órgãos da administração que possuem receita própria.

Por Alderi Dantas, 06/11/2018 às 12:35 

05/11/2018

Mineiro vai dialogar para definir prioridades do orçamento estadual para 2019

O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) será o relator do projeto de lei do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2019, que marcará o início da gestão da governadora eleita Fátima Bezerra (PT). Ele foi designado para a função pelo presidente da Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF), deputado estadual Tomba Farias (PSDB).

Mineiro afirmou que iniciou o trabalho de análise do projeto de lei. Ele disse, ainda, que vai “conversar com os Poderes, Fórum dos Servidores e a equipe de transição do governo eleito” para definir as prioridades do OGE.

De acordo com o calendário aprovado na Comissão de Finanças e Fiscalização, o prazo para os deputados apresentarem emendas ao OGE termina no dia 22/11. O parecer do relator deverá ser entregue até o dia 01/12. A votação na CFF deve ocorrer no dia 05/12. Não há data ainda para votação no plenário da Assembleia Legislativa.

O projeto de lei estima a receita e fixa as despesas dos orçamentos fiscal e de seguridade social em mais de R$ 12 bilhões (R$ 12.017.496.000,00), incorporando-se nesse total o valor previsto para operações de crédito na ordem de R$ 673,621 milhões.

Por Alderi Dantas, 05/11/2018 às 19:51 - Foto: João Gilberto/AL-RN