08/11/2015

Blogs, blogs, blogs... Quais deles podemos assim chamar

Entrei na blogosfera por uma curiosidade acadêmica, e, portanto, sem outra intenção que não fosse acompanhar a evolução das novas tecnologias repassadas na sala de aula do curso de graduação em Comunicação Social (Jornalismo). Blogo desde 2006, quando entendi o blog como uma nova ferramenta de comunicação.

Para mim, um dos principais efeitos dos blogs é que eles democratizaram o mercado de opinião. Para o jornalista, além do fato de abrir caminhos para o exercício da profissão, um dos principais efeitos foi quebrar o tal do tabu de que o dono do jornal, o dono da emissora, o dono da rádio, mandou cortar a notícia.

Minha intenção em tocar no assunto é, no entanto, para dizer que mesmo sendo um meio de que todos possam participar, onde todos possam publicar e gerar conteúdo é importante que cada publicação tenha o cuidado merecido. Já externei em outras postagens minha tristeza a “condenação” perante à justiça, de um blogueiro local, que deixando de agir pela razão foi para o jogo do topa tudo numa briga que simplesmente não era dele, assim como outros andam procedendo.

Sei que cada blog tem um dono, mas não custa sugerir que cada um faça bom uso dessa ferramenta. A regra é simples: publicar sempre manchetes verdadeiras, textos com palavras que não envergonhem seus leitores, informações que cada leitor saiba e confie que ali está escrito a verdade. Com esse perfil, o leitor vai saber que o blog que ele lê pode ser chamado de blog ou não.

Quem me acompanha como blogueiro sabe que possuo o que há de mais divino no ser humano: a solidariedade e a autoestima. Desta forma, todos sabem que nas minhas postagens não atento contra pessoas e famílias, motivado por “extremismo político” ou qualquer outra situação, nem faço uso do sensacionalismo para dar vida a este blog.

Aprendi cedo que um dos maiores sinais de maturidade espiritual é saber reconhecer o mérito dos outros. Assim, acho engraçado certos registros. Em janeiro, por exemplo, deliciei-me quando rebaixaram minha aprovação em nono lugar em um concurso público e registraram que eu dependia exclusivamente do poder público (um cargo comissionado, uma gratificação ou um contrato) para viver, ou então, quando rebaixaram - numa certa postagem – a categoria de “sem acessos”, os registros e/ou estatísticas de acessos do meu blog.

Por último, sugiro que fique aqui registrado. Não se deve negar a ninguém o que lhe cabe, pois como bem disse Socrátes: “a mentira nunca vive o suficiente para envelhecer”, ou seja, nem eu dependo de um cargo comissionado, uma gratificação ou um contrato, nem o blog está na categoria dos "sem acessos" (ver quadro acima). Sendo assim, novamente, reforço o conceito de que blog que quer ser chamado de blog deve publicar informações que o leitor confie.

* No quadro acima, as 10 postagens mais acessadas do blog de Alderi Dantas. Acesso direto pelo link - ou seja - o número de visualização de cada postagem é infinitamente maior do que os números expostos já que os acessos direto pelo endereço (alderidantas.com.br) não consta neste quadro.

Por Alderi Dantas, 8/11/2015 às 00:06 

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